De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março, as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos, material de construção e “atacarejo”) registraram alta de 0,8%, em termos mensais, livres de efeitos sazonais, abaixo das expectativas de mercado (+1,0%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 1,0%, e, no acumulado em 12 meses, o crescimento alcançou a 3,1% (ver tabela abaixo), levemente acima de nossa projeção (2,9%- ver gráfico na página seguinte), ante 3,6% anotado na leitura anterior. As vendas do varejo ampliado (que inclui todos os segmentos) também apresentaram alta (1,9%) menor do que a esperada em termos mensais com ajuste sazonal (2,4%), contração interanual (-1,2%) e desaceleração em 12 meses (3,1%).
Temas em Análise nº 345: Serviços Desaceleram em Março, mas parecem "Ganhar Tração" em Termos Anuais
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o volume de serviços prestados, em março, aumentou em 0,3%, em relação a fevereiro, e 1,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esses resultados ficaram abaixo das expectativas do mercado, sinalizando desaceleração em relação às leituras anteriores. Contudo, o setor registrou alta de 3,0% nos últimos 12 meses, acima da observada em fevereiro (2,8%), aumentando o ritmo de expansão.
Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, teve uma alta de 0,43%, menor do que a registrada no mês anterior e em linha com o que era esperado pelo mercado. Em relação ao acumulado em 12 meses, acelerou para 5,53%, ficando ainda mais acima do limite máximo estipulado pelo Banco Central (4,50%).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro, as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos, material de construção e “atacarejo”) registraram queda de 0,1%, em termos mensais, livre de efeitos sazonais, em linha com as expectativas de mercado (+0,0%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve expansão de 2,0%, e, no ano de 2024, o crescimento alcançou a 4,7% (ver tabela abaixo), coincidindo quase exatamente com nossa projeção (ver gráfico na página seguinte). O resultado anual foi o maior desde 2012 (+8,4%). As vendas do varejo ampliado (que inclui todos os segmentos) apresentaram queda maior do que a esperada na comparação mensal dessazonalizada (-1,1%) e aumento anual de 4,1%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro do ano passado, as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos, material de construção e atacarejo) diminuíram 1,3%, em termos mensais, frustrando as expectativas de mercado (+0,4%), porém exibindo aumentos de 1,3%, na comparação com o mesmo mês de 2022 (ver tabela abaixo), e de 1,7%, no ano de 2023 (em linha com nossa projeção – ver gráfico na página seguinte). As vendas do varejo ampliado (que inclui todos os segmentos) embora tenham mostrado contração mensal, que alcançou a 1,1%, ficaram estáveis sobre dezembro de 2022, enquanto, durante o ano de 2023, aumentaram 2,4%.